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Reavaliando

by - dezembro 09, 2013

Final de ano sempre parece demandar mais da gente, já observou isso? E eu, especialmente, com relação ao blog e muitas outras questões, estou em fase de reavaliações. Há muito que considerar, que avaliar. Sou uma pessoa bastante pé no chão no dia a dia, talvez já tenham notado, e o que mais rege a minha vida são as pessoas que verdadeiramente amo, com quem me importo e que também se importam em saber se estou bem, que querem mesmo me ajudar em caso de eu estar em crise, qualquer que seja ela, de qualquer tipo, por menorzinha que seja. Você tem pais que se preocupam com você? Que se importam com seu futuro? Com seu presente? Que querem saber das coisas? De bem e de mal? Que querem saber se estão precisando de ajuda de qualquer tipo que seja? Tem sorte! É esse tipo de mãe que quero ser pra meus filhos. É esse tipo de pai que tenho o maior orgulho de dizer que meu marido é para os nossos filhos. Mas algumas vezes, pra mim, que não tenho muito em que firmar, estremeço só de pensar que talvez eu não seja capaz de ajudá-los. Mas logo jogo esse pensamento pra longe, pois não há nada que eu não faria por eles porque sei que crescerão pessoas do bem, coração lindo que tem, valores fortes que carregarão sempre por culpa minha e do meu marido, seus pais que se importam em transmitir-lhes o melhor da vida. Confio na educação e no amor que damos pra eles. E aprenderei ainda muito (eu sei!) no processo. Haverão valores errados, tentadores... sim! Já existem, claro, pois outras pessoas tentam e sempre tentarão influenciá-los contra o que lhes ensinamos, contra o bom senso, mas acreditar nos filhos é o primeiro ato para cultivar confiança. É bom pensar também que estamos sempre ao lado deles pra ajudar e entender quando preciso. Tenho medo do contrário, mas hoje estamos juntos e é isso que importa. Só isso já faz tudo ser diferente. A confiança se colhe pelo convívio estimulado, pelas experiências que passamos juntos e isso tem um valor muito grande e que considero uma das minhas prioridades na vida.

E se priorizo estar com meus filhos, devo reavaliar tudo que me força ao contrário, desde que essas questões, claro, não sejam realmente necessárias para a sobrevivência (não estou falando de trabalho aqui - todo pai e toda mãe devem trabalhar, claro!) ou para a sanidade (rs, isso porque tem horas que precisamos loucamente fugir da rotina. Mas falo de 'valer a pena', não sei se me entende. Sabe quando avaliamos nossos guarda-roupas no final do ano para ver o que pode ser doado e criamos perguntas do tipo: 'usei quantas vezes esse ano?' e acabamos por ter respostas como 'nenhuma' e percebemos que não vale a pena guardar algo que não se usou nem mesmo uma vez o ano todo? É disso que estou falando... qual a verdadeira necessidade de continuarmos fazendo algo que não lhe gera nada de novo, nada de relevante para seu dia a dia?

Estou reavaliando os guarda-roupas.
E também as crenças que carrego. Quem sabe estou de teimosa acreditando em algo que no peso das coisas está até me prejudicando? O importante é não sofrer acreditando e nem se resolver desacreditar. O importante é perguntar a nós mesmos nesse tipo de reavaliação: me faz bem acreditar? Me fará melhor desacreditar? Desapego é importante, mesmo quanto a sonhos, quanto a crenças. Quais desses verdadeiramente importam?






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